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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Made in Grécia

Recentemente descobertos os maravilhosos vinhos Gregos, são uma das melhoras opções para os apreciadores. Com castas locais de altíssimo nível, e tintos e brancos de muita personalidade, o vinho grego vai muito além dos tradicionais Retsína.



 


 Vinícola Boutári

Fundado em 1879, Boutári é um dos melhores e mais tradicionais produtores de alta qualidade na Grécia, com vinhedos próprios em praticamente todas as boas regiões vinícolas do país. Boutári foi responsável por uma verdadeira revolução tecnológica que resgatou a boa imagem do vinho produzido na Grécia, colocando-se como o nome internacionalmente mais  conhecido deste país. Seus vinhos saborosos e cheios de personalidade utilizam as reputadas castas gregas e também uvas internacionais. O delicioso Neméa, produzido com a uva Agiorgítiko, lembra um bom Chianti e possui excelente relação qualidade/preço. Seus reputados Náoussa são estruturados e muito longevos, sempre referenciados entre os melhores vinhos gregos, sendo elaborados com a uva Xynómavro, que lembra a portuguesa Baga e a italiana Nebbiolo. o Sámos é uma verdadeira especialidade grega, um delicioso vinho de sobremesa elaborado na ilha de mesmo nome. São todos vinhos de muito caráter, verdadeiras surpresas que merecem ser descobertas.

Site da Vinícola: www.boutari.gr

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Luiz Argenta, Flores da Cunha

A arquitetura da Luiz Argenta lembra a das vinícolas espanholas da região da Rioja

Situada no coração de Flores da Cunha, cidade gaúcha que detém o título de maior produtora de vinhos do Brasil, a vinícola Luiz Argenta impressiona seus visitantes.

Ancorada em um morro típico da região do Alto dos Montes, a vinícola Luiz Argenta foi projetada pela arquiteta Vanja Hertcert, que se preocupou não apenas com a beleza mas também com a funcionalidade técnica do espaço. A rocha moldou a vinícola, espelhada no terreno, aproveitando a natureza irreproduzível em outro lugar. "O que melhor expressa os atributos de um produto do que o ambiente onde ele é elaborado?", pergunta Vanja. "Vinícolas não podem apenas trazer estilo e elegância, precisam também assegurar ao vinho as melhores condições para sua elaboração e guarda e ainda proporcionar-lhe uma morada que o enobreça e diferencie dos demais", diz. Desde o princípio, a ideia do projeto arquitetônico e enológico foi romper paradigmas. A missão dada a ela pelos irmãos e sócios Deunir e Itacir Neco Argenta - que batizaram a vinícola com o nome do pai - foi construir algo original. Houve um tempo em que as vinícolas no Brasil imitavam castelos medievais, velhos châteaux europeus. A Luiz Argenta rompe essa tradição arcaica. Guiada pelos princípios da legítima arquitetura modernista brasileira, racional e funcional, tem formas geométricas definidas, quase sem ornamentos e divisórias. Afora as linhas arrojadas do estilo arquitetônico cujo ícone máximo é a cidade de Brasília, a inspiração também veio das modernas vinícolas espanholas da região de Rioja, em especial as bodegas Baigorri, Juan Alcorta e Ysios. "Os vinhos da Espanha têm mais de 2.000 anos de história e, mesmo assim, as vinícolas não têm receio de se apresentarem como novas e modernas", observa a arquiteta. A beleza estética da Luiz Argenta está diretamente relacionada à modernidade técnica. Apesar de não ser novidade, a cantina foi erguida para funcionar pelo processo da gravidade, sistema muito utilizado no século 19, bem antes da invenção das bombas elétricas. "Exploramos a declividade natural do terreno para evitar o bombeamento dos grãos e assim preservar ao máximo a integridade das moléculas da uva", diz Vanja. Boa parte do charme da Luiz Argenta está na interação entre o processo produtivo e o enoturismo. "Em nenhum momento os turistas e os técnicos se tocam, mas eles sempre se enxergam", explica Vanja. Na chegada, os visitantes geralmente são recebidos na varanda externa, com vista para os vinhedos, dispostos de 750 a 800 metros de altitude. Em seguida, o amplo varejo panorâmico, com visão para a área industrial e para o setor de recebimento de uvas, prepara o espectador para o ponto alto da visita a Luiz Argenta: a cave cênica.
Beleza cênica
Cravada a 12 metros de profundidade na rocha basáltica, a cave tem acesso por escada ou elevador. O ambiente de degustação impressiona. A temperatura no local é constante e natural - 16ºC - assim como o sistema de refrigeração, graças às rochas que circundam a cave. "Por precaução, temos um sistema de controle de umidade, que ainda não precisou ser usado", conta Deunir Argenta. Ele confessa que a arquitetura da cave cênica foi uma escolha estética, especialmente as cúpulas em sequência no teto, como ondas. Mas, além da suntuosidade, o acaso gerou uma acústica única. No centro de cada cúpula, o som é amplificado. A voz sai como se estivesse em um alto-falante, com som grave e soberbo. O efeito no espaço de degustação é inusitado - os comentários feitos em uma extremidade da mesa de vidro podem ser ouvidos até com mais vigor no campo oposto. Vanja admite o acaso da sensação gerada. "As cúpulas foram dispostas para garantir uma boa estrutura de sustentação e pelo cenário acolhedor que proporcionam. Mas ganhamos como prêmio esse efeito amplificador, que se tornou a grande estrela da cave e da vinícola", comenta.



Cravada a 12 metros de profundidade, a cave é um dos pontos altos da visita

Além da beleza, há um projeto de vinhos bem planejado na Luiz Argenta, que, apesar de incipiente, é de relativo sucesso. A filosofia estética materializada pela arquitetura da vinícola suscitou um conceito inovador para os vinhos e espumantes ali elaborados. A modernidade contaminou o ambiente de tal maneira que o caminho enológico trilhado é igualmente insólito. "Desde o começo, construímos esta vinícola pensando nos novos consumidores de vinhos, nos jovens", afirma Deunir Argenta. Por isso a aposta na modernidade, o que se reflete no estilo dos vinhos, nas embalagens e nos rótulos. "Nada é por acaso aqui, com exceção do eco na cave", brinca.
A modernidade da vinícola começa nos vinhedos. Os 142 hectares de área - dos quais 110 foram adquiridos da histórica Vinícola Rio-grandense, dona da marca Granja União, a primeira vinícola a elaborar vinhos finos no Brasil - resultaram em um campo de 60 hectares de cultivo de uvas Vitis vinifera, plantadas todas em sistema de espaldeira. A área foi toda mapeada, o que resultou na divisão de 27 parcelas de solos diferentes.
Atualmente são plantadas 15 variedades de uvas - seis brancas (Chardonnay, Riesling, Moscato Giallo, Trebbiano Remaiolo, Gewustraminer e Sauvignon Blanc) e nove tintas (Cabernet Sauvingnon, Merlot, Cabernet Franc, Shiraz, Ancelotta, Pinot Noir, Marselan, Petit Verdot e Alicante Bouschet). O controle do vinhedo é dividido em quadras, de modo informatizado. O terreno sofreu intervenções topográficas por dois anos antes da reconversão dos vinhedos, buscando maior ventilação e insolação de todas as parcelas. 


O posicionamento de mercado da Luiz Argenta está bem definido. Há uma linha de vinhos ao estilo "Gran Reserva" chamada de Luiz Argenta, com preços que vão de R$ 50 a R$ 140, uma linha de vinhos tradicionais, ao estilo "reserva", denominada LA, com preços na faixa de R$ 35 a R$ 50, e uma linha de vinhos frescos e frutados, denominada LA Jovem, com preços até R$ 40. Esta é a aposta da vinícola nos novos consumidores. "Queremos oferecer produtos fáceis, bem elaborados, com muita fruta, para atrair os novos consumidores de vinhos", explica o enólogo Edegar Scortegagna, doutor em vitivinicultura pela Universidade de Trento e Udinese, na Itália.
Os produtos estão sendo envasados em embalagens inovadoras, com rótulos simples e elegantes que trazem sinais gráficos (! * : "") que permitem diferentes interpretações e são reconhecidos em qualquer cultura. O varietal Shiraz LA, safra 2001, recém-lançado, vem em uma garrafa italiana com dois fundos. Os novos varietais, que serão lançados no ano que vem, um Sauvignon Blanc e um Gewüstraminer, também da linha LA, serão engarrafados em recipientes que se complementam. "As garrafas já chegaram da Itália, mas ainda não podemos mostrar. É segredo", comenta Deunir Argenta.

O cultivo de uvas, plantadas em sistema de espaldeira, ocupa um campo de 60 hectares, dividido em 27 parcelas de solos diferentes

Cerca de 30% das vendas da Luiz Argenta são feitas na própria vinícola, mas, para ampliar o conhecimento da marca, foi aberta neste ano uma loja-conceito em Gramado, na serra gaúcha. "A cidade recebe turistas de todo o Brasil, por isso é estratégico para nós estarmos presentes lá", diz a gerente de marketing Daiane Argenta, filha de Deunir. "Este foi o ano zero da Luiz Argenta. Vamos vender 60 mil garrafas e, a partir desse patamar é que vamos construir nossos resultados", projeta Deunir. Conforme o empresário, a vinícola foi construída para armazenar cinco safras, com 120 mil a 140 mil garrafas de vinho por ano. A adega subterrânea tem capacidade para armazenar 700 mil garrafas. Hoje tem 100 mil. "Esse vai ser o nosso limite. Não vamos crescer além disso, nem cultivar mais do que 60 hectares. Sabemos muito bem aonde queremos chegar".

Deunir Argenta, 55 anos, o cérebro e o coração da Luiz Argenta, sempre teve sua vida ligada ao vinho, de uma maneira ou de outra. De família humilde, Deunir enfrentou dificuldades para estudar. Ao se formar no ensino médio em Flores da Cunha, não tinha dinheiro para seguir os estudos. Foi quando usou a criatividade e, acima de tudo, a persistência. Pela manhã, trabalhava numa sapataria na cidade. Ao meio-dia, era garçom em um restaurante em troca do almoço. Então, voltava para a sapataria. No final do dia, pegava um ônibus até Caxias do Sul. Como cobrador, não pagava passagem. Foi assim que conseguiu estudar à noite, no curso técnico de contabilidade, onde tinha uma bolsa de 40%. Para completar o pagamento do curso, trabalhava no bar da escola no intervalo das aulas e assim recebia os 60% restantes da bolsa. Essa rotina durou três anos, até a conclusão do curso. Formado, conseguiu emprego no único escritório técnico de contabilidade de Flores da Cunha, onde seu futuro começou a ser forjado. Todas as vinícolas da cidade e de boa parte da região eram clientes do escritório - daí o seu contato com o setor vitivinícola desde muito cedo. Quando tinha 30 anos, foi contratado para ser o executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi). Com o tempo, passou a ter uma participação acionária na empresa Bebidas Versul por conta do seu trabalho como contador e executivo. Então se tornou sócio da Agavi, onde, além de executivo, foi diretor e vice-presidente. Atuou na aprovação da Lei do Vinho e na Lei do Mercosul, dois marcos importantes para o setor.

A vinícola aposta na modernidade, o que se reflete em todas as etapas da produção
 
Em 1985, abriu a Ditrento, uma empresa de representações de produtos ligados ao setor vitivinícola da qual seu irmão se tornou sócio alguns anos depois. A Ditrento iniciou a venda de açúcar, tendo no setor vitivinícola um cliente importante. Para transportar o açúcar, os irmãos compraram caminhões e logo entraram em um novo ramo, o do transporte rodoviário. Na época, como os postos de combustível de Flores da Cunha fechavam aos sábados e abriam só na segunda-feira, para não perder um dia sequer com os caminhões parados, os irmãos Argenta abriram um posto de combustível em 1988. Hoje, a Ditrento é uma rede com 51 postos espalhados por 17 cidades gaúchas. A frota, que chegou a ter 50 caminhões, hoje tem a metade disso. E a venda de açúcar continua, mas perdeu força. Em outubro de 1999, surgiu o que Deunir chama de uma "grande oportunidade de negócio": a possibilidade de adquirir a propriedade da Vinícola Rio-grandense, fundada em 1929 e dona da marca Granja União. Inicialmente, Deunir Argenta comprou a área pensando em transformá-la em um condomínio industrial ou residencial. Porém mudou de ideia ao conhecer a história da Vinícola Rio-Grandense. O local é o berço do vinho fino brasileiro e também funcionava como uma estação de aperfeiçoamento das videiras. A vinícola empregava mais de 300 pessoas e processava 3 milhões de quilos de uva por ano. Diante dessa rica trajetória, Deunir não teve dúvida em implantar um novo projeto vitivinícola no local. A história da vinícola ele pretende disponibilizar a todos em um futuro museu, que será acomodado no Casarão, antigo prédio administrativo da Vinícola Rio-grandense. "Temos livros, fotos, documentos e equipamentos guardados desde 1929", revela.


Fonte: Revista Divino
 

sábado, 15 de setembro de 2012


Vinícola Almaúnica Libera “O Vinho”!
 Reserva Syrah Safra 2011 – 93 Pontos
Avaliação Nacional de vinhos
19º edição/ Safra 2011
Selecionado entre os 16 melhores vinhos da Safra.
Vinho de coloração rubi intenso, com reflexos violáceos. No aroma destacam-se as notas de framboesa, eucalipto, café, pimenta-preta, cacau, passas, tabaco, chá-preto e torrefação. O sabor é rico, com uma acidez equilibrada, taninos maduros (macios) marcantes e boa qualidade. Tem notas de especiarias, com retro gosto persistente.
 “Vinho único para momento de contemplação e reverencia”

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vinicola Geisse


A Vinícola Geisse foi fundada em 1979 pelo engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, chileno que veio para o Brasil em 1976 contratado para dirigir a Moët & Chandon do Brasil. Logo nos primeiros anos percebeu que aqui existia um potencial incrível e ainda não desvendado para se desenvolver a elaboração de produtos de alta qualidade, principalmente em matéria de espumantes, o qual ele considerava ser a grande vocação da região.
Desde então passou a investigar qual seria o local mais apropriado para plantar seus vinhedos e obter o padrão mais elevado possível em matéria prima, Geisse então deparou-se com a região de Pinto Bandeira, distrito de Bento Gonçalves, hoje conhecido como região dos Vinhos da Montanha, ai ele identificou todas as características consideradas ideais para iniciar seus trabalhos, como boa altitude (800m), solo com excelente drenagem, boa amplitude térmica e posição solar ideal, tudo para que pudesse seguir em busca de seu principal objetivo, que era o de desvendar o real potencial de qualidade que a região poderia oferecer, para isto renunciou as grande produções do método de cultivo vigente na região - latada - e optou pelo de espaldeiras altas, com produções menores, mas de melhor qualidade, aliando conhecimento, tradição e técnica.
Hoje na Geisse tudo é voltado na busca da qualidade, sendo uma vinícola extremamente preocupada dos detalhes em cada fase do processo, partindo da matéria prima. Toda essa dedicação hoje é recompensada com o alto padrão de qualidade atingido pelos produtos elaborados. Tendo como principal característica o máximo respeito ao estilo próprio de vinhos que este país pode oferecer; Seu ícone, o espumante Cave Geisse considerado pelos experts como o melhor espumante do Brasil, hoje pode ser encontrado apenas nos melhores restaurantes e lojas especializadas do Brasil. Um verdadeiro BRASILEIRO POR EXCELÊNCIA.


Sede

ProcessoExistem dois métodos: charmat e champenoise. A Vinícola Geisse utiliza o segundo, que é mais complexo e entrega um espumante de superior qualidade, sempre elaborado com uvas Pinot Noir e Chardonnay. O processo passa pelas fermentações (seca e malolática). A primeira fermentação acontece dentro de tanques, a segunda já na garrafa. Este é o grande diferencial do método champenoise, que oferece mais sabor e estrutura ao vinho espumante. Nos pupitres (suportes que deixam as garrafas na posição horizontal e inclinadas) é feito o ‘remuage’ (movimentos circulares feitos com a mão uma vez por dia). O objetivo é levar a borra do fermento para junto do gargalo. Parte-se, então, para o ‘degogerment’, onde os resíduos são congelados, a tampa é aberta com um abridor especial e eles são expelidos. A borda interna da garrafa é limpa, a rolha colocada e com a garrafa contra luz, averigua-se a limpidez. Trinta dias após a rotulagem, o espumante já esta liberado para comercialização. Salud!


Com a idéia de aproveitar ao máximo as características ideais da microrregião de Pinto Bandeira, Geisse optou por implantar todos seus vinhedos pelo sistema de espaldeira, trabalhando com índices de produção controlada, sendo este ato considerado um dos marcos da viticultura brasileira na busca de qualidade, já que foi o primeiro vinhedo de espaldeira de Chardonnay da região.
Hoje 100% dos vinhedos Geisse são tratados de maneira eco eficiente, sem utilização de agrotóxicos, através da aplicação do sistema TPC (Thermal Pest Control), permitindo estar em total harmonia com o meio ambiente e obtendo matéria prima de melhor qualidade.
Parreiral




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lidio Carraro Vinicola Boutique



UM NOVO CONCEITO PARA O VINHO BRASILEIRO
AUTENTICIDADE. VIDA. SENSIBILIDADE

A Lidio Carraro está fundamentada no conceito "Vinicola Boutique", comprometida a elaborar ícones em qualidade e personalidade. Vinhos que expressam sua verdadeira origem, revelando o caráter do vinho brasileiro. Dando continuidade ao trabalho de cinco gerações da familia na viticultura no Brasil, a Lidio Carraro Vinicola Boutique inicia sua trajetória em 1998, implantando vinhedos próprios, a partir da realização de estudos geoclimáticos e caracterização das melhores parcelas de solos para cada variedade de uva em duas regiões de localização privilegiada no Rio Grande do Sul. Em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, em parcela de solo argilo-arenoso, de formação basáltica e nas Terras de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste, em solo de origem granítica, baixos teores de matéria orgânica e boa drenabilidade.
Inspirada na busca pela identidade e excelencia do vinho brasileiro e comprometida a elaborar somente vinhos de Primeira Linha, a Lidio Carraro Vinicola Boutique surgiu no mercado quebrando paradigmas. Com uma filosofia Purista e de resgate à essência e a integridade do vinho, todo o processo da Lidio Carraro é conduzido como o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural da uva e do terroir de origem.
Elaborar vinhos de personalidade única e que traduzam o conceito "Vinho Puro" requer muito conhecimento e sensibilidade. A Lidio Carraro é pioneira no país a implantar uma gestão vitícola e enológica integrada e sustentável, que se inicia com um meticuloso estudo de clones e mapeamento de solos, rigoroso controle de produção, até o recebimento da uva por gravidade e vinificação de grandes vinhos sem o uso tradicional da madeira. A atenção em cada detalhe do processo de elaboração permite originar vinhos particulares, ricos em complexidade, estrutura e equilíbrio.
A primeira safra é elaborada em 2002 e a repercussão positiva antecede o lançamento dos primeiros vinhos no mercado, em 2004, ao ser destaque na X Avaliação Nacional de Vinhos. Por causar grande impressão junto à critica especializada, a Lidio Carraro ganha espaço no seleto segmento de vinhos top e torna-se ícone ao representar o país nos Duty Free dos aeroportos internacionais e a figurar em importantes publicações internacionais.



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cavas do Vale Vinhos Finos


Voltando ao Vale dos Vinhedos, visitei a Cavas do Vale. Vale lembrar aqui, que as visitas foram realmente a vinicolas pouco conhecidas por alguns, e a Cavas é um exemplo disso. A placa de indicação da Vinicola, esta do lado direito da rodovia, o que fez eu entrar a direita também, mas logo percebi que estava errado. Quando voce estiver dirigindo no Vale, ande devagar. Tudo bem, chegando na pequena vinicola fui recebido pelo Sr. Ireneu, enólogo, proprietario da Vinicola, de familia tradicional que herdou do pai a tradição do cultivo de uva e produção de vinhos.

     O que mais chama atenção ao visitar a Vinicola são os barris de madeira utilizados para fermentação do vinho e amadurecimento do vinho, a maioria das vinicolas ja passou para os toneis de inox, mas como me disse de uma maneira simples e simpatica o Sr. Ireneu, "não precisa mais que isso para produzir um bom vinho". E ele tem razão. Seus vinhos são bons, um pouco escondidos de quem passa pela rodovia do Vale, mas vale a pena provar seus vinhos.
Os Varietais Cavas do Vale, Merlot, Cabernet Sauvignon e Tanant, e o LUCINDO, uma homenagem ao patriarca da familia, que atualmente se dedica a criar faisão, são os destaques da Vinicola. Nos espumantes o destaque é para o Moscatel, com boa perlage, aromas de frutas citricas e boa persistencia.






terça-feira, 21 de junho de 2011

Vinicola Salvador - Flores da Cunha

Fachada do Predio Historico
A Serra Gaucha surpreende a todos que passam por ali. Já está claro que o vinho brasileiro evoluiu muito na qualidade nos ultimos anos, e agora percebemos investimentos também na infraestrutura de muitas vinicolas.
Um belo exemplo a Vinicola Salvador, que investiu na restauração do predio antigo, histórico, no centro da pequena Flores da Cunha.

Ao entrar no predio, encontramos uma ambiente aconchegante, com iluminação que valoriza obras de arte, a madeira, os tanques de vinho, ambiente ideal para uma boa desgustação de um bom vinho.



Os vinhos elaborados pela vinícola seguem um criterioso processo controlado pelo enólogo Antonio Salvador, o qual exerce a profissão há 38 anos, e pelo filho Daniel Salvador, também responsável pela elaboração e comercialização dos vinhos. Seguindo a tradição de elaboração em pequenas propriedades, a Vinícola Salvador tem como prioridade valorizar o sabor das frutas que vinifica. Como característica predominante dos vinhos, destaca-se os aromas e sabores das frutas utilizadas para elaboração dos varietais. Buscando essa característica é que a empresa tem seus olhos voltados para a qualidade das uvas ainda nos parreirais. O transcorrer da maturação da fruta é acompanhada de perto pelos dois enólogos da vinícola a fim de garantir uma uva com alto grau de maturação e sanidade, permitindo a elaboração de vinhos, sucos e espumantes com alta concentração de compostos benéficos a saúde.
Todo processo é acompanhado de perto por ensaios e analises feitos em laboratório próprio, permitindo a montagem de histórico de todos os vinhos elaborados, onde o mesmo serve para garantirmos um padrão de qualidade nos produtos, mas sempre respeitando a natureza em suas safras distintas.

Com uma linha de vinhos de mesa, vinhos finos e espumantes, vale destacar o Moscatel e o Gran Báculo Cabernet Sauvignon 2005, com rolhas numeradas, um vinho complexo, de boa persistencia, com baixa produção limitada a 6 mil garrafas.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vinicola Vallontano e Café Vallontano

Fachada do Café Vallontano

Uma paradinha na Vallontano não pode faltar. Além dos vinhos da Vinicola voce pode disfrutar de um espaço o Café Vallontano, que serviu para uma rapida refeição na hora do almoço.
Desde 1999 a Vallontano vem produzindo vinhos nobres e com uma filosofia que respeita o meio ambiente, a cultura e origem do local.

Com uma boa variedade de castas, destacamos o Tannat 2005, e os espumantes Moscatel e Brut, e o Espumante Rose que surpreende no sabor e cor salmão, muito interessante. Vale a pena a visita!
Capeletti do Café Vallontano

sábado, 11 de junho de 2011

Angheben Vinhos Finos


 Um pouco escondida, mas não menos importante visitamos a Angheben Vinhos Finos. A vinicola esta no mercado desde 1999 e escolheu Encruzilhada do Sul, após criteriosos estudos das condições favoraveis para a implantação de seus vinhedos, todos próprios.
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Idalencio Angheben, simplesmente é o primeiro enólogo do Brasil, a mais de trinta anos. Trabalhou em renomadas vinicolas nacionais, desenvolvendo, atraves de estudos, as tecnicas de condução da videira e de vinificação utilizadas até hoje. Leciona Viticultura no Centro Federal de Educação Tecnologica em Bento Gonçalves, aprofundou seus estudos em diversos paises da Europa e America Latina, hoje junto ao filho Eduardo elaboram os excelentes vinhos.
A alta qualidade de seus vinhos é marcada também pelas variedades pouca encontradas na região: Teroldego, Touriga Nacional, Barbera, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Gewurztraminer e o Brut Metodo Tradicional que se destaca pelo visual com coloração levemente salmão, elaborado com partes iguais de Pinot Noir e Chardonnay.

Na visita fui recebido pelo Eduardo e tive o prazer de conhecer o Sr. Idalencio. A atenção com que fui atendido não poderia deixar de salientar, estas informações contadas por eles mesmos sempre dão um valor a mais a historia do vinho do Brasil. Para quem ficou corioso em conhecer os vinhos Angheben, em breve estaremos preparando uma degustação, aguarde!